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Processo de Brainstorm - parte 2

Oi pessoal, espero que estejam bem aí do outro lado da tela. Meu nome é Ana Beatriz Migliari e sou licencianda em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência.


Hoje, o post vem trazer a segunda parte do nosso processo de Brainstorm, ou melhor dizendo, o “toró de ideias” como bem pontuou Fernanda. Vale lembrá-los de onde paramos na reunião: Há alguma relação entre educação, pandemia e política? se sim, como relacionaríamos política e o contexto atual da pandemia da Covid-19?


Bom, para responder essas perguntas, objetivamos a compreender como é a vivência estudantil, os desafios encontrados por esses jovens ao permanecer nos estudos ao mesmo tempo que sua rotina e compromissos com os serviços domésticos aumentaram com o “fique em casa” durante a quarentena. Ou então, àqueles que deixaram os estudos de lado para trabalhar na informalidade (como entregador de aplicativo e afins).


Quando pensamos em ambos casos vivenciados pelos jovens atualmente, estamos falando de política, mas a pergunta que fica é: como a juventude pensa a política? De que forma eles podem colaborar com os espaços políticos? Sabemos que há aqueles que não gostam de política por causa do peso negativo atribuído à política institucional enquanto um meio pela manutenção de privilégios. Entretanto, o que precisamos apresentar a eles é que política vai mais além da política institucional, política se desenrola por diversos campos nas sociedades, e na nossa não é diferente.


Nesse caminho, a ideia é mostrar aos estudantes do Ensino Médio que é possível atuar politicamente sobre os mais diferentes aspectos, por exemplo o combate as fake news da vacina, que vieram à tona nesta pandemia; a juventude pode argumentar contra usando seu acesso a informação, e esta atitude implica em uma ação política.


Outros espaços também levam os adolescentes ao pensar politicamente como o seu tipo de participação das aulas: se ligam a câmera e/ou microfone para interagir com o professor, ou se tem meios para acessar essas aulas pela internet wifi/dados moveis, celular/computador próprios ou de uso coletivo da família; os panelaços que têm acontecido pelo país demonstrando insatisfação pelo governo, o auxílio emergencial; a suspensão das aulas presenciais.


Todos esses exemplos podem causar questionamentos como a preocupação com o colega que não consegue assistir as aulas online, pela mãe que ainda não foi vacinada e até com o auxílio emergencial, cujo valor foi reduzido e a diferença fará falta nas despesas da casa. Além do possível sentimento de impotência por não saber por onde começar a agir, e, enquanto direcionamento, o grupo propôs como ação da juventude mobilizações em suas comunidades/bairros, mobilização nas redes sociais, nas salas de aula e nas ruas, e o importante não conformismo com as crises no país.


Com tantas ideias para elaboração dos nossos conteúdos durante a reunião de brainstorm que não faltou opção, pelo contrário, escolher qual usar foi o mais difícil. Esse processo de escolha de qual abordagem faremos e o processo de elaboração do material sobre política vocês descobrirão nas próximas postagens, fiquem por dentro porque vem muita coisa legal pela frente! 😉

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